Foi num passo curto que ela se aproximou. Na sutileza, ecoava uma aguda sensibilidade e sensualidade. Meus olhos miraram os seus. Houve um tremor oco de magia, em que pude sentir a ferocidade por trás dos seus olhos. Sua alma urgia em ânsia. Senti seu cheiro impregnar os poros mais profundos da minha pele. Sem querer, me vi envolvido naquela sedução infante, onde sua fragrância laçava meus impulsos, meus desejos mais lascivos e impetuosos. Os dedos dela começaram a dançar lentamente em mim. Uma dança que latejava a força penetrante de um enlace que nascia por meio de diálogos mudos.
Meu corpo soluçava a ardência do desejo de apossar o corpo dele. Eu segurei meus ímpetos como fui capaz, enquanto minha pele suava o latejar febril do meu querer. O calor interno era latente. O êxtase e o calor dominavam meu âmago, revolvia as entranhas com uma sede secular. Eu percebia a surpresa em seus olhos. Mas tinha uma respiração quente. O coração parecia hesitar diante da minha sutil aproximação. Ele queria. Eu o queria muito mais. Minha alma explodia como um vulcão em erupção. Deslizei meus dedos suaves pela sua pele ardente. E lá dentro de mim ardeu a pura fartura do prazer.
Meu corpo soluçava a ardência do desejo de apossar o corpo dele. Eu segurei meus ímpetos como fui capaz, enquanto minha pele suava o latejar febril do meu querer. O calor interno era latente. O êxtase e o calor dominavam meu âmago, revolvia as entranhas com uma sede secular. Eu percebia a surpresa em seus olhos. Mas tinha uma respiração quente. O coração parecia hesitar diante da minha sutil aproximação. Ele queria. Eu o queria muito mais. Minha alma explodia como um vulcão em erupção. Deslizei meus dedos suaves pela sua pele ardente. E lá dentro de mim ardeu a pura fartura do prazer.
Ela arfava como uma fêmea no cio. Sua pele parecia arder em chamas. Eu percebia uma implosão de cobiça abraçando cada pedacinho do seu corpo. Era bela, mas por dentro uma fera. Deslizava pelo meu corpo como se o fosse familiar. Ressoava com seus dedos uma melodia silenciosa, que escondia na mudez os ritmos ensandecidos de um amor que lhe apetecia há séculos. Tingia seu encanto desnudo em pedaços inteiros de uma vontade que incidia em fagulhas libidinosas e explícitas de um coração que inflamava em paixão. Eu fiquei perdido em seus toques. Permaneci entorpecido pela sua aspiração majestosa. Em algum momento ela atracou seu manto feminino em mim. Com força. Ardi embriagado pelo seu cheiro de mulher...
Perdi-me nas carícias. Quando já nem suportava mais, meu corpo desfaleceu num gozo que culminou o despertar pleno dos meus sentidos mais insanos. Num súbito vociferei meus instintos íntimos sob aquela pela cheirosa de homem. Meu corpo chovia em deleite. O pulsar era rápido e intermitente. A ardência falava por mim. Eu parecia uma loba devorando seu alimento. Eu o absorvia por todos os lados; a minha fome lhe abocanhava com total despudor. Intumescia sua pele com o líquido sedutor da minha língua. Suas mãos corriam soltas e firmes pelo meu território vulgar, como que delineando em pingos de suor a soberania de um querer intenso. Era o encontro da chave com a fechadura. Ele me abriu toda. Desfaleci na sua mansidão sensual, que soube destrancar o mel que jazia escondido no meu jardim secreto.
Perdi-me nas carícias. Quando já nem suportava mais, meu corpo desfaleceu num gozo que culminou o despertar pleno dos meus sentidos mais insanos. Num súbito vociferei meus instintos íntimos sob aquela pela cheirosa de homem. Meu corpo chovia em deleite. O pulsar era rápido e intermitente. A ardência falava por mim. Eu parecia uma loba devorando seu alimento. Eu o absorvia por todos os lados; a minha fome lhe abocanhava com total despudor. Intumescia sua pele com o líquido sedutor da minha língua. Suas mãos corriam soltas e firmes pelo meu território vulgar, como que delineando em pingos de suor a soberania de um querer intenso. Era o encontro da chave com a fechadura. Ele me abriu toda. Desfaleci na sua mansidão sensual, que soube destrancar o mel que jazia escondido no meu jardim secreto.
Senti o seu ritmo. O íntimo palpitava em prazeres explícitos. Seu apetite era voraz. Contorci-me na sua pele que se derretia despudoradamente no meu recanto. Eu nutria sua fome enlouquecida. Fui degustado em tons agudos. E abocanhei-a em movimentos absurdos. Fui encharcado com seu mel puro de amor. Então a lacei com meus dedos que estavam incinerados com o seu sabor inebriante. Encaixei-me, conectei-me àquela mulher de uma forma profunda. Mapeei seu mundo e atravessei as fronteiras que me separavam do seu tesouro, dos seus segredos mais voluptuosos. Abri sua caixinha tão bem protegida e me entorpeci na sua selvageria amorosa.
Doei-me então por inteiro, a ele que contorcia sua pele masculina na minha brasa feminina. O enlouqueci, despertei-lhe o delírio em holofotes de pura sedução. Derreti seu mundo com o meu ácido tórrido de amor. Ali mesmo, nos enlaçamos totalmente, nos contraímos em um insaciável amor alucinado.
Doei-me então por inteiro, a ele que contorcia sua pele masculina na minha brasa feminina. O enlouqueci, despertei-lhe o delírio em holofotes de pura sedução. Derreti seu mundo com o meu ácido tórrido de amor. Ali mesmo, nos enlaçamos totalmente, nos contraímos em um insaciável amor alucinado.
Nossos corpos se roçavam em uma sintonia fulgurante. O prazer ficava em alto relevo, expurgando seus pingos de encanto pelos pedaços mais mundanos do nosso encaixe. Percorremos em absoluta demasia, os caminhos mais bonitos de um autêntico enlace de prazer. Numa sincronia absurda...
Até o ápice.
Até o ápice.
Até o ápice.
Aspas do Autor: Vou confessar que é raro eu escrever assim. Aliás, é raro eu publicar textos desta ousadia. Muito porque sou criterioso e muito seletivo nas temáticas abordadas aqui no blog. Em termos práticos posso dizer que sigo uma linha editorial, por assim dizer. O doce, o romântico, o singelo, são bonitos, claro, mas uma vez ou outra, delinear sentimentos de maneira diferente, provocante e ousada é sempre bom. Quanto ao texto, é importante observar que o enlace aconteceu numa sexta. Pode parecer um detalhe irrelevante, mas não é. Sextas foram feitas para "pecar"...(risos) E por enquanto é só um conto... (risos)
16 comentários:
Oi,ALF!Desculpa o sumiço as cosias andam bem corridas por aqui.
Hum sexta-feria é dia de pecar e quem disse que isso é pecado?A gente tem uma visão tão conturbada,tão distorcida do sexo.
Lindo texto coisas calientes e bens escritas são lindas!!
Beijosss
Fazia tempo que não vinha aqui e, MEU DEUS! Que texto! Estou sem palavras, sedução, prazer e paixão. Achei lindo. Parabéns! Bom fim de semana! Beijo
oi tudo bem retribuindo visitinha...
muito obrigada pelo comentario volte sempre...xauzinhoo bjss
brigadinho por me seguirrr
Alê, foi o primeiro texto seu desse gênero que li. E gostei muito! É sensual sem ser vulgar, e está muito bem escrito!
Um beijo grande, querido!
Que saudade eu estava...
As suas palavras conseguem enlaçar quem as lê com a mesma sedução, encanto e amor presentes em cada linha. E se sexta-feira é dia de pecar, saiba que a sua escrita em nada peca.
Aliás, quem pecou fui eu que estive tempos sem comentar aqui, distante da blogosfera e do meu próprio blog. Mas te agradeço por ser sempre presente, e por compartilhar conosco um texto tão intenso, tão cheio de vigor, que faz com que fiquemos ansiosos, pois a intensidade das suas linhas são refletidas em nós; não só lemos, mas devoramos cada palavra.
Fique com Deus e tenha um ótimo fim de semana!
Um beijo.
Que intensas paixões, sentimentos, amor...Gostei disso!Parabéns pelo texto!
Abraço!
Expressar desejos faz bem... A alma e as leitoras agradecem... rs
Tem cara de sexta, seu texto!
;)
beijooo... Bom domingo!
Hum! Só um conto, Alexandre? rsrsr
E que conto, eim! repleto de desejos, uma sedução que nos prende os olhos, que nos faz parar em frente ao PC, e ficar imaginando os detalhes.
Pode até ter sido só um conto, mas o sentimento que tu expressou em palavras, já brotava em teu íntimo, em teu interior, talvez desejando aquela que ocupa teus pensamentos e desejos mais ocultos.
Amei cada detalhe, cada fragmento.
Beijos e ótimo domingo.
Nossa Ale, não houve um tremor de magia, houve um tremor aqui na minha retina, pra devorar seu texto altamente delicioso.
Não tinha lido ainda nada no gênero e olha , adoreiii. Cada palavra, cada sentir, cada prazer. Você me surpreende sabe?
E me diz em ousadia sensual, rss. Você é generoso e modesto. Ta confesso que li e reli.
Não sabia que eu te inspirava, fico feliz por isso. Você mora dentro da minha alma e por isso já me inspira por si só.
Te adoro Alê..É mutuo. É real!!
beijos
Tem poeminha novo, hehe.Nada comparado ao seu,
Fique bem.
Eu adoro ousadia elegantes, sabe? Não é comum falar sensualmente sem cair na vulgaridade. Arrisco dizer que consigo e tu, tendo por base esse texto, também.
Gostei imenso, Alexandre.
Parabéns.
Um beijo.
ótimo texto, e além de tudo, muito inspirador.
Bem diferente, não é? E exatamente por isso maravilhoso! Só pra provar cada vez mais o seu talento e versatilidade como escritor incrível que é! Eu amei!
Quão tediosa seria a vida sem um tantinho de pimenta... haha
Beijo, honey.
Perfeito até o ápice.
abraços
Háa! Que ousadia hein.. tá selvagem. hehe (:
Beio Alê !
Amei imenso.
Aqui já está quente, seu texto só deixou tudo mais quente! Adorei esse texto, bm ver esse lado escritor seu (:
Beijo
ps: obrigada pelas palavras lá no meu blog.
oie tudo bem ?? vim te fazer uma visitinha e t deseja um otimo dia
xauzinho bjsss
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