(Ar)dor

12 de maio de 2012





É palpitação que estremece
Intensifica em cáustico calor
Sentir que arrebata o amor
Sincera vontade que lhe apetece
E que o peito não esquece
Mas treme em sedento ardor
O sonho que decora o querer
Em um espontâneo prazer
De ter, completude no ser
A cura para a dor
Que se exaspera em horror
A incerteza por não ter
A essência que voa livre no ar
No manto do céu cheio de cor
Tons que desbotam sem razão
És o fim ou não?
Coração sangra com ardor
O sentir que nunca se queixou
Porém, hoje sente dor
Cascata de aflição e medo
Da alma perder a cor
Será que ainda se salva
Este genuíno amor?





Aspas do Autor: Às vezes a alma está inundada em incertezas, em dor permeando o amor que no peito vive sutil e espontâneo... Meu carinho pra todos.

13 comentários:

Anónimo disse...

Oi Alexandre,

Você escreve de uma forma tão rica, tão segura e tão envolvente!
Ai, o amor, sempre traz ardor, seja lá para quem for, mas sem ele, nossa vida não tem sentido.

Bom fim de seamana.
Beijos da Luz.

Hellen Caroline disse...

Há tempos eu não sei a cor de minha alma...
Que esta dor vá embora tão rápido e veloz quanto chegou!
Um beijo,Querido

Priscila Ramos disse...

Olá!
Uau ! eu adorei o que li.Demais...
Será que ainda se salva
Este genuíno amor ? Eis a questão meu caro.
Quero agradecer-te por sua visita em meu blog,fiquei muito feliz em te ver lá .
Estou lhe seguindo e voltarei outras vezes,adorei seu blog .
Beijo no coração.

Heitor Lima disse...

A incerteza, muitas vezes, é a pior das dores. Não saber o que fazer, que atitude tomar... é difícil. Especialmente quando se trata de amor.
Muito obrigado por todas as suas visitas calorosas ao meu blog que sempre são motivação para continuar. Tem mais selo para você por lá.
Fica com Deus :)

Flor de Lótus disse...

Ahh meu querido amigo poeta,viver é uma incerteza contínua as poucas certezas que temos na vida, nos dão um certo alívio todo o resto é dúvida,pode ser como pode não ser,mas vamos vivendo e amando assim mesmo...
Beijosss e obrigada pelo carinho de sempre!

Ale disse...

e que certeza dispomos pela vida? Infelizmente, apenas a da morte,


mas precisamos acreditar sempre, e sempre com mais força



bjka

Luzia Medeiros disse...

Bela poesia. Salvar um amor é um desafio para poucos, pois, quando o amor está morrendo, as vezes, o medo nos impedi de lutar tentar mais uma vez ir em busca de resgatar a felicidade e o amor.

Beijos.

Luzia Medeiros disse...

Ale, quanto ao link do selo, peço desculpa, foi sem querer mesmo.
Vou dá um jeito agora mesmo, pois, teu blog é um dos que mais amo ler e não pode ficar inferior aos outros. Adorooo tuas palavras, porque são doce e ao mesmo tempo ardente, forte e vem do coração.

Beijos.

Miksileide P disse...

O amor sempre se salva... taí sua poesua que o liberta mais um pouco!
Sopros de quem tbm ama...
Bjs!

Mayara e Bruno disse...

A dor é necessária, depois que passa fica uma luz tão linda dentro da gente. Belas palavras, beijos.

Bandys disse...

Ale,
escreves com maestria.
Eu sempre acredito que possa ter uma ultima chance.

Beijos

Ana Carolina disse...

adorei, muito sentimental e profundo...

beijo
;)

Anônimo disse...

eita! paixão à flor da pele.

Ah,agradeço a sua visita lá no blog