Do que adianta tentar,
se nem sei falar...
O que seria possível?
Se nada me faz te achar...
Que luz é essa
que estás a me cegar?
Vivo no escuro mental
e no branco total.
Sei que estou a ficar preso,
agarrado em tem seio,
disforme em seu colo,
belo nesse anseio.
Fico a pairar,
num exílio, sem amar.
Procuro-te muito,
mas não sei poetar.
se nem sei falar...
O que seria possível?
Se nada me faz te achar...
Que luz é essa
que estás a me cegar?
Vivo no escuro mental
e no branco total.
Sei que estou a ficar preso,
agarrado em tem seio,
disforme em seu colo,
belo nesse anseio.
Fico a pairar,
num exílio, sem amar.
Procuro-te muito,
mas não sei poetar.
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Aspas do Autor: Um poema que extravaso uma ponta de tristeza indefinida. Na premissa de que deve existir algo pra inspirar cada linha escrita. E nessa aparente solidão, é que se torna possível encontrar um estímulo pra escrever. Coisas de poeta. Por isso sublime.
9 comentários:
Que lindo poema!
Ás vezes a solidão aparece.
Dói. Machuca. Mas, por algum motivo, eu goosto quando ela aparece. Ou melhor, gosto algumas vezes, quando estou cheia de pessoas, de tudo ao redor, então ela aparece e me leve pra tranquilidade, pra solidão mesmo... Vai entender... Outras vezes, ela machuca tanto...
Coisa de poeta? Vai saber...
Beijão pra tu
Tbem não sei poetar,mas acho que minha busca acabou,rss
:)
Boa semana,ALF
Poema agradabilíssimo, ai q inveja!
Mas, um toque: Substitua o "poetar" do ultimo verso por "poetizar".
Um bjao.
belo demaais :)
Poetou de maneira linda!!!
Tem mimo pra você no meu blog ;-)
Beijo e mais beijos...
me vi em cada palavra, em cada verso e em cada estrofe do seu sublime poema!
te presentiei com um selo, caro Alf (y'
abraços
;)
Sei muito bem o que é sentir essa solidão.
Abs e um lindo poema que ficou no meu coração!!!
Marcos Seiter
Alf, que belo apesar de triste! E que ache. E que sinta. E que viva.
Alf,
não gostei do poema. Achei fraco.
Mas o sentimento que o fez escrevê-lo deve ter sido triste, forte e indefinido. E essas "coisas" que mexem com nossas fibras são difíceis de encarar. Eu que o diga...
Abraço,
Calebe
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