Sublime Exílio

13 de setembro de 2008




















Do que adianta tentar,
se nem sei falar...
O que seria possível?
Se nada me faz te achar...

Que luz é essa
que estás a me cegar?
Vivo no escuro mental
e no branco total.

Sei que estou a ficar preso,
agarrado em tem seio,
disforme em seu colo,
belo nesse anseio.

Fico a pairar,
num exílio, sem amar.
Procuro-te muito,
mas não sei poetar.



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Aspas do Autor: Um poema que extravaso uma ponta de tristeza indefinida. Na premissa de que deve existir algo pra inspirar cada linha escrita. E nessa aparente solidão, é que se torna possível encontrar um estímulo pra escrever. Coisas de poeta. Por isso sublime.

9 comentários:

Kari disse...

Que lindo poema!
Ás vezes a solidão aparece.
Dói. Machuca. Mas, por algum motivo, eu goosto quando ela aparece. Ou melhor, gosto algumas vezes, quando estou cheia de pessoas, de tudo ao redor, então ela aparece e me leve pra tranquilidade, pra solidão mesmo... Vai entender... Outras vezes, ela machuca tanto...
Coisa de poeta? Vai saber...

Beijão pra tu

Anônimo disse...

Tbem não sei poetar,mas acho que minha busca acabou,rss

:)

Boa semana,ALF

nina disse...

Poema agradabilíssimo, ai q inveja!
Mas, um toque: Substitua o "poetar" do ultimo verso por "poetizar".
Um bjao.

Camila :) disse...

belo demaais :)

Ni ... disse...

Poetou de maneira linda!!!

Tem mimo pra você no meu blog ;-)

Beijo e mais beijos...

Anônimo disse...

me vi em cada palavra, em cada verso e em cada estrofe do seu sublime poema!

te presentiei com um selo, caro Alf (y'

abraços
;)

Marcos Seiter disse...

Sei muito bem o que é sentir essa solidão.

Abs e um lindo poema que ficou no meu coração!!!


Marcos Seiter

Thiago disse...

Alf, que belo apesar de triste! E que ache. E que sinta. E que viva.

Calebe disse...

Alf,

não gostei do poema. Achei fraco.
Mas o sentimento que o fez escrevê-lo deve ter sido triste, forte e indefinido. E essas "coisas" que mexem com nossas fibras são difíceis de encarar. Eu que o diga...

Abraço,

Calebe