É festa!
Ontem me despedi do ano vinte e cinco e hoje dou boas vindas ao ano vinte e seis da minha simplória vida. É festa! E por este motivo preciso comemorar. Mas farei um brinde ao ano que passou; ao ciclo que se fechou. É exatamente isso. Vou brindar o ano que passou e não o que completei; não o dia de hoje, mas os trezentos e sessenta e cinco dias de ontem. Estranho? Não! Para chegar aos vinte e seis galguei dias intensos repletos de desafios e lições. Desta forma, portanto, um brinde aos vinte e cinco anos, que deixei de ter ontem. Além do mais, o vinte e seis acaba de começar. É o primeiro dia dele. É um bebê que ainda vou ninar muito até fazê-lo crescer. A gente conversa sobre ele ano que vem. Se Deus o assim quiser.
Não queria fazer um balanço, mas deste ano é necessário, por tudo o que vivi. A princípio eu teria inúmeros motivos para dizer que este último ano foi o pior da minha vida. Por quê? Tracei meus caminhos sobre dias de imensa tortura. Nunca minhas fragilidades ficaram tão em evidência. Todas de caráter interno. Sofri um desajuste sentimental absurdo e uma afetação emocional que me abalou por muito tempo. Em suma, o ano todo se configurou numa intensa tempestade pela qual o meu coração passou. Tudo girou em torno de inquietações no amor e em tudo relacionado a sentimentos.
Embora tenha sido difícil e tenha deixado claro meu estado em alguns textos escritos ao longo do ano, nunca dei o braço a torcer. Nunca caí a ponto de nunca levantar. Por mais difícil que foi sendo, nunca achei que seria motivo suficiente para destronar a minha vida. Aos poucos fui levando de maneira natural estas dores. Que a meu ver são intrínsecas a todos. Então, já me peguei em intensas reflexões e com mais clareza pude concluir que este foi um dos melhores, senão o melhor ano da minha vida. Tenho que comemorar o ano que passou porque com ele vivi os dias mais enriquecedores da minha vida.
O ano vinte e cinco foi um ano ímpar. Não apenas no sentido numeral. Foi único porque mesmo diante de tantas angústias soube aproveitar bem o que elas me propuseram. Afirmo categoricamente que o ano foi uma disciplina ferrenha sobre lidar com sentimentos. Não foi fácil sentir-me desprendendo de sentimentos passados, que marcaram e significaram muito pra mim. E, posteriormente, assimilar o sentimento de vazio a se preencher dentro de mim, foi um processo desgastante. Eu me senti derrubado ao chão, muitas vezes. Foi debilitante. Foi como se em cada dia, eu tivesse nascido e morrido. Senti na plenitude. Contudo, nunca padeci. Aprendi.
Eu sou intenso e por vezes navego em tempestade. Isso acentua as ansiedades, os impulsos, a dependência. E não é legal. Iludir-me foi como eu mesmo me derrubar. Então, com mais humildade, fui me conhecendo. E assim enumerei os parâmetros que me fazem sofrer, reconhecendo que às vezes complico demais e fico tentando me esgueirar em fantasias desnecessárias, em querer tornar tudo muito bonito e certo. Quando tudo na verdade segue uma lógica mais natural. As coisas caminham por si só.
Também fui acometido de acontecimentos renovadores, entre eles, o nascimento de um novo sentimento, a vinda de um novo amor. E foi uma grata surpresa. Algo que trouxe vida ao coração. O brilho na alma reavivou com entusiasmo. No meio do caos em que o meu íntimo vivia, o amor surgir foi como uma parte da cura, a arte-final do que era apenas rascunho, o colorir do que estava cinza. Um sentir com firmeza intensa e autêntica. Um sentimento ancorado no interior. Enlaçado no âmago. Com laços verdadeiros. E que por si só, ajustou meus passos e tem encaminhado minha alma num processo muito engrandecedor: aprender a realmente amar. Algo encantador e surpreendente.
O que vivi nesse ano foram muitas aflições e apertos no peito. Porém, tudo foi intensamente recompensador. Foi como mudar de pele. Esvaziei-me. Preenchi-me. Soube extrair das lágrimas, pérolas de aprendizado. E elas hoje brilham no peito, reluzem no meu sorriso e semblante. O que posso confidenciar é que estou me condicionando a sentir mais do que pensar, a ser mais leve, me exigir menos e levar tudo com mais naturalidade possível. Ouvindo mais o coração, alimentando mais a intuição e sendo mais espontâneo, terei mais condição de verdadeiramente expor e conduzir os sentimentos. E assim, aprender fielmente a amar e respeitar os desígnios. E dando tempo ao tempo.
Me atento ao clichê: o aprendizado nunca há de acabar. O ano vinte e seis terá outras gratas surpresas. Disto tenho certeza. Eu pressinto. A expectativa existe, mas vou vivendo dia após dia. Sem pressa. O amanhã deixo pra depois. Viver o agora, o momento presente, é o mais importante. E hoje estou muito melhor que ontem, leve, sereno e mais feliz. Há motivos de sobra. Amo. E é muito lindo amar. Além do mais, o que vejo adiante é bonito... E como!
Não queria fazer um balanço, mas deste ano é necessário, por tudo o que vivi. A princípio eu teria inúmeros motivos para dizer que este último ano foi o pior da minha vida. Por quê? Tracei meus caminhos sobre dias de imensa tortura. Nunca minhas fragilidades ficaram tão em evidência. Todas de caráter interno. Sofri um desajuste sentimental absurdo e uma afetação emocional que me abalou por muito tempo. Em suma, o ano todo se configurou numa intensa tempestade pela qual o meu coração passou. Tudo girou em torno de inquietações no amor e em tudo relacionado a sentimentos.
Embora tenha sido difícil e tenha deixado claro meu estado em alguns textos escritos ao longo do ano, nunca dei o braço a torcer. Nunca caí a ponto de nunca levantar. Por mais difícil que foi sendo, nunca achei que seria motivo suficiente para destronar a minha vida. Aos poucos fui levando de maneira natural estas dores. Que a meu ver são intrínsecas a todos. Então, já me peguei em intensas reflexões e com mais clareza pude concluir que este foi um dos melhores, senão o melhor ano da minha vida. Tenho que comemorar o ano que passou porque com ele vivi os dias mais enriquecedores da minha vida.
O ano vinte e cinco foi um ano ímpar. Não apenas no sentido numeral. Foi único porque mesmo diante de tantas angústias soube aproveitar bem o que elas me propuseram. Afirmo categoricamente que o ano foi uma disciplina ferrenha sobre lidar com sentimentos. Não foi fácil sentir-me desprendendo de sentimentos passados, que marcaram e significaram muito pra mim. E, posteriormente, assimilar o sentimento de vazio a se preencher dentro de mim, foi um processo desgastante. Eu me senti derrubado ao chão, muitas vezes. Foi debilitante. Foi como se em cada dia, eu tivesse nascido e morrido. Senti na plenitude. Contudo, nunca padeci. Aprendi.
Eu sou intenso e por vezes navego em tempestade. Isso acentua as ansiedades, os impulsos, a dependência. E não é legal. Iludir-me foi como eu mesmo me derrubar. Então, com mais humildade, fui me conhecendo. E assim enumerei os parâmetros que me fazem sofrer, reconhecendo que às vezes complico demais e fico tentando me esgueirar em fantasias desnecessárias, em querer tornar tudo muito bonito e certo. Quando tudo na verdade segue uma lógica mais natural. As coisas caminham por si só.
Também fui acometido de acontecimentos renovadores, entre eles, o nascimento de um novo sentimento, a vinda de um novo amor. E foi uma grata surpresa. Algo que trouxe vida ao coração. O brilho na alma reavivou com entusiasmo. No meio do caos em que o meu íntimo vivia, o amor surgir foi como uma parte da cura, a arte-final do que era apenas rascunho, o colorir do que estava cinza. Um sentir com firmeza intensa e autêntica. Um sentimento ancorado no interior. Enlaçado no âmago. Com laços verdadeiros. E que por si só, ajustou meus passos e tem encaminhado minha alma num processo muito engrandecedor: aprender a realmente amar. Algo encantador e surpreendente.
O que vivi nesse ano foram muitas aflições e apertos no peito. Porém, tudo foi intensamente recompensador. Foi como mudar de pele. Esvaziei-me. Preenchi-me. Soube extrair das lágrimas, pérolas de aprendizado. E elas hoje brilham no peito, reluzem no meu sorriso e semblante. O que posso confidenciar é que estou me condicionando a sentir mais do que pensar, a ser mais leve, me exigir menos e levar tudo com mais naturalidade possível. Ouvindo mais o coração, alimentando mais a intuição e sendo mais espontâneo, terei mais condição de verdadeiramente expor e conduzir os sentimentos. E assim, aprender fielmente a amar e respeitar os desígnios. E dando tempo ao tempo.
Me atento ao clichê: o aprendizado nunca há de acabar. O ano vinte e seis terá outras gratas surpresas. Disto tenho certeza. Eu pressinto. A expectativa existe, mas vou vivendo dia após dia. Sem pressa. O amanhã deixo pra depois. Viver o agora, o momento presente, é o mais importante. E hoje estou muito melhor que ontem, leve, sereno e mais feliz. Há motivos de sobra. Amo. E é muito lindo amar. Além do mais, o que vejo adiante é bonito... E como!
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Porque Princesa existe...
Aspas do Autor: O ano foi ótimo. Definitivamente! A despeito do que sofri, dou valor imensamente ao que aprendi. Foi um dos anos em que eu mais amadureci. Falo com profunda verdade. Isso soa clichê, mas este ano o aprendizado teve uma tônica diferente, de um caráter formador muito mais profundo à minha alma do que tudo que já pude absorver. Teve um enlevo que transformou positivamente os meus sentimentos. Portanto, há mesmo o que comemorar. Ah! É importante lembrar também que no dia 02 de dezembro agora, eu completei seis anos como escritor de blog. Seis anos que me fizeram evoluir muito a minha escrita, a qual foi também decisiva para lapidar a alma e me tornar melhor. No mais, é isso. Tem pedaço de bolo para todos. Sirvam-se (risos).
16 comentários:
Encontrei o seu blog por acaso! decidi ler essa postagem. Vc me encantou! Seu texto é muito sistematizado, suas ideias são concisas e prendem a atenção do leitor do começo ao fim! Parabéns! Gosto dos blogs que conseguem me emocionar! o seu conseguiu por isso eu vou segui-lo! Sucesso pra vc!
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blogestarcomvoce.blogspot.com
Ei Alê, primeiro começo com os parabéns. Um super feliz aniversário para ti com todas as inúmeras felicidades e amor que tens direito... e desejo mais belas surpresas também, a cada dia, a cada renovar. E outro parabéns pela sua trilha como escritor, que tem se intensificado, enraizado e dado muitos frutos, para a alegria de todos nós.
Sobre o texto, eu fui tragado para as linhas e me vi ora navegando numa angústia, ora viajando em marés tranquilas para chegar na praia do seu próprio autoconhecimento, que você soube delinear tão bem. A vida tem dessas coisas de nos dar um baque e nos fazer ver o chão de perto, nesse momento encontramos forças dentro de nós que nem mesmo sabíamos que possuíamos e então, nos levantamos. E aquilo que parecia ruim a princípio torna-se apenas mais uma lição aprendida, mais um passo dado rumo ao futuro.
E que ano que vem seu bebê que nasce hoje possa ter muito mais coisas pra contar =)
Grande abraço, amigo e muitas felicidades, sempre, sempre.
Feliz aniversário,ALF!
Parabéns pela belíssima reflexão sobre tue último ano de vida,gostei disso,acho que farei isso no ano que vem antes de completar meus 28 aninhos, bom ohhar para trás e ver o quanto crescemos o uqanto amadurecemos e que bom que o amor veio ao teu encontro para te fazer ainda mais feliz.
Beijosss
Alê meu amigo,
Depois de um texto desse eu fico aqui pensando o que mais poderia te dizer..Você tão sensível, tão bonito, de profundos sentimentos..descreveu tão docemente seus 25 que me falta palavras.Mas jamais calaria pra voce nessa data tão importante.
Feliz aniversário
Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.
Desejo a você, um ano cheio de amor e de alegrias.
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas.
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
É ser grato, reconhecido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;
Parabéns a você nesse dia tão grandioso.
Beijos
sua amiga
Antes de mais nada: parabéns!
Um dia atrasado, mas ainda assim, parabéns (:
Esse ano também foi de grande aprendizado para mim. Tudo de melhor pra você!
Beijo
Meus Parabéns Alê, dublo. Mesmo atrasado, saiba que desejo tudo de melhor pra você. Que você continue escrevendo esses textos maravilhosos que encantam a todos com o seu incrível jeito de ser.
Brilhe sempre! (: Beijos.
O bolo estava uma delícia... *
Parabéns, moço, feliz ano novo particular!
=)
Um beijo.
Oi Alexandre, aqui eu estou passando um pouco atrasada, mas quero dizer que adorei suas palavras.
Esse ano eu também enfrentei algumas barreiras, mas foi muito importante para o meu aprendizado nesta vida.
Eu também estou quase chegando aos 26, será em abril.
Beijos.
Olá!
Gostei muito do teu espaço, e estou segundo – te!
“ Pois o que realmente importa é a observação, sem ela o olhar perde a graça...”
Um abraço, Rafah – Blog Eternus!
http://eternizadoempalavras.blogspot.com/
Olá Alexandre,
FELIZ ANIVERSÁRIO, QUERIDO.
Li seu texto, que é bem longo, de princípio ao fim.
Escrita desempoeirada e muito própria.
Adorei a sua naturalidade.
Então no ano 25 teve um amor, que terminou, viveu tristezas e alegrias, isto é, CRESCEU. No mesmo ano, voltou a amar, e encontrou a "SUA PRINCESA".
Que bom! Que seja eterno enquanto dure, como dizia Vinicius.
Bom fim de semana.
Agradeço a intensidade de seu comentário em meu blog.
Beijos de luz.
Parabens , atrasado..
assim é a vida, vivendo e aprendendo.
obs:se tiver twitter, me segue lá !
(@camilacolossi)
Bjos
Primeiramente, feliz aniversário atrasado, pois descobri o seu blog por acaso, ou não.
Gostei imensamente do que li e, tenha certeza, senti sinceridade em todas as suas palavras.
Você se mostra com uma clareza impressionante. Duas vezes "parabéns para você".
Um abraço
Roberto, Rio de Janeiro
Ah, seguirei seu blog para voltar mais vezes.
Alexandre,
fico feliz em ter sido convidada para a festa (!), mesmo sem ter trazido presente (!!!)
Parabéns por todo o aprendizado adquirido ao longo de um ano torturante, mas, de certa forma. benéfico. Precisamos tirar melhor proveito de todas as situações.
Obrigada pela sua amizade, teus conselhos, teu carinho. Desculpa o sumiço! Mas está difícil, estou trabalhando demais. Mesmo assim: obrigada por tudo e espero que você continue a iluminar meu caminho. Te adoro muito! Te amo, meu amigo!
Um beijo, feliz aniversário (de vidae enquanto escritor também!)
Obrigado pelo pedaço de bolo, estava muito bom. HEHE' Mas, falando sério, gostei DEMAIS do seu blog, cara *.*
Primeiramente, identifiquei-me demais com você nesse post. Se você me visitar - o que eu espero que aconteça xD - você vai ver nas minhas postagens que, pelo menos na parte que você mostrou aí, somos parecidos. Ah, não poderia faltar os parabéns, né? Creio que você é uma pessoa muito querida pelos que estão ao seu redor e que muita gente desejou felicidades pra você. Desejo isso também.
Abraço :D
Li seu texto festivo dia desses.Como alguém pode extrair algo tão profundo acerca de algo tão normal?envelhecer para você dever ser uma dádiva.Um aprendizado que aflora nosso coração as coisas mais significativas da existência.Palavras não bastariam para retribuir o valor desse maravilhoso poema.Parabéns por ser esse ser humano abençoado e cheio de vida.Os presentes são apenas meios de expressão,mas meus sinceros sentimentos são o resumo das suas palavras plantadas gentilmente em meu ser.Muito Obrigado por escrever.Seus textos estão cada vez mais profundo e cheios de essência.
Que seus 26 anos sejam ainda mais completos que os 25 que acabaram de embarcar no trem das recordações.Parabéns!
Tammy.
Parabéééééééns, meu querido!
Que esse teu jardim maravilhoso floresça pra sempre!
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