Uma fina camada envolvia todo aquele torpor,
Existente na doce latência da noite empalidecida.
As nuvens surgiram, e a grande luz apagou.
Foi quando tudo se revirou na alma empobrecida
Não havia mais o que se fazer naquela via.
Durante todo o dia, tudo foi destruído.
Não sabia como remodelar a estrutura da emoção,
Que jamais fora abalado, sequer por um ruído.
A noite agora passava lenta, sem muito glamour.
Era perceptível a intensa ausência daquela essência,
Que se apoderava muitas vezes do doce coração:
Ser, de difícil compreensão, e extrema carência.
O coração estava a um fio, a um sopro para a queda.
O sentir não era o mesmo, nem era como se desejava.
Na rua tudo ruminava silenciosamente, numa doce sinfonia
De pensamentos e sonhos, que na sombra despojava.
Era possível ver uma fulgura incessante no céu negro,
Como estribilhos cativos de uma incerta bonança.
O amor balançava na frágil estrutura do ser, que lutava.
E contra todas as denúncias, só restava esperança.
Existente na doce latência da noite empalidecida.
As nuvens surgiram, e a grande luz apagou.
Foi quando tudo se revirou na alma empobrecida
Não havia mais o que se fazer naquela via.
Durante todo o dia, tudo foi destruído.
Não sabia como remodelar a estrutura da emoção,
Que jamais fora abalado, sequer por um ruído.
A noite agora passava lenta, sem muito glamour.
Era perceptível a intensa ausência daquela essência,
Que se apoderava muitas vezes do doce coração:
Ser, de difícil compreensão, e extrema carência.
O coração estava a um fio, a um sopro para a queda.
O sentir não era o mesmo, nem era como se desejava.
Na rua tudo ruminava silenciosamente, numa doce sinfonia
De pensamentos e sonhos, que na sombra despojava.
Era possível ver uma fulgura incessante no céu negro,
Como estribilhos cativos de uma incerta bonança.
O amor balançava na frágil estrutura do ser, que lutava.
E contra todas as denúncias, só restava esperança.
Aspas do Autor: Poema sem muita emoção, mas que reflete o amor do ser humano que está a um fio. Embora frágil, espero ainda que tenha um pouco de força pra se sustentar. Carinho extremo a todos, que docemente me visitam.
21 comentários:
Coração por um fio.
Quem nunca se sentiu assim?
Mas ele sempre consegue se equilibrar. Consegue sim!
Um beijo meu no teu nariz.
E várias saudades.
Te amo mais!
ahh, e aquele texto é inédito.
escrevi mentalmente, chorando com os olhos perdidos na janela do ônibus.
depois corri a publicar no blog...
=]
olha só o Direito colocando crítica social na minha poesia.
rsrs
beijo!
Que tenha esperança para o amor, já que para a realidade não se pode mais ter.
Alf,
Que texto lindo. Melhor ainda poder passear no seu canto ao som de música gostosa de ouvir.
Seu texto tem emoção, sim! Aquela emoção de um coração que tá querendo cair. Que por um fio aguenta tudo só pela dor que sabe sentir de uma queda.
Quem nunca teve o coração a um fio?
Texto seu me faz pensar nos corações alheios, o meu, deixei de lado agora, e me fragilizei com palavras suas.
Agradeço sua visita no meu canto e te falo que gosto, gosto muito quando aparece por lá. Da mesma forma, eu adoro passear aqui.
Beeijo, meu!
Decidamente vc é um talento que precisa ser valorizado.
:)
Boa semana!!
Pois é Carol...
Quem nunca sentiu esse amor po um fio? Ás vezes conseguimos segurar forte, e ele acaba se fortalecente, ou, ás vezes, renascendo... Outras vezes, no entando, o fio rompe e só nos resta seguir em frente...
E quem disse que o poema não teve emoção em?
Beijão
Nossa...até arrepiei! Muito lindo!! Você escreve muito bem amigo!
Um grande beijo viu
O amor por um fio de telefone a espera da presença real e se tornar um grosso cordão. Muito dez!
abração
Adorei o poema e a foto que ilustra é perfeito....
Ah esse coração, nos coloca em cada uma..
Mutio fofinho o modo como escreve!
LINDO,Parabéns
sempre sustenta ALF! No final a gente sempre sabe que sustenta :)
Afinal, é o amor.
Lindo isso.
a humanidade está por um fio. o coração disso tudo está por um segundo de parar.
muito bom o poema :)
beijos
Amor é o meu assunto predileto, embora eu o odeie no momento. Mas suas rimas sao adoraveis. Tb agradeço pelos teus elogios, mas nao acho q seja para tanto, n escrevo tao bem assim.
seem, palavraas,
*-----*
Se há esperança, há futuro! E é sempre possível se abrir pro amor, né? Basta querer!
Muito bom, garoto! U&m tema muitas vezes exploradoq ue vc conseguiu dar originalidade!
Beijãozão
Alexandre,
E depois das fases todas, não é belo notar a sustentação? Não sei das possibilidades, pois teu texto me mostrou algo um tanto distante das minhas realidades vividas.
Fato é que sendo amor, creio que a esperança deva caminhar de mãos dadas, sempre. E isso é belo!
Será que eu comentei algo com sentido? Ando meio errada ultimamente... Rs.
Beijo.
Irmão,
que poema tocante, sensível aos nossos sentimentos.
" O amor balançava na frágil estrutura do ser, que lutava.
E contra todas as denúncias, só restava a esperança.", quando os inocentes não sofrerão injustamente?
Abs e bom finde!!!
Marcos Seiter
Ah! Tem post novo no canto novo.
Aparece pra uma visita.
:)
Tão bom quanto morrer de amor, é continuar vivendo. (Mario Quintana)
Um belo momento de inspiracao esse seu, gosti!
Aliás, adorei o seu cantinho todo, lindíssima essa música de fundo :) Vou voltar.
como sempre digo: grande ALF (vejo que assina diferente agora). Cara, tudo muito nov e arejado por aqui. escrever é mesmo uma terapia, não acha? abração
Muitas vezes meu querido Alf, nosso coracao esta "por um fio"...mas a forca, bombeia de novo o sangue... a vontade de viver se faz sentir... e ele, palido, quase sem vida, se torna novamente novo em folha... e pronto para um amor.
Acredite!
Um beijo carinhoso
MARY
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