Meu sonho

31 de dezembro de 2011




Meu sonho é no momento te encontrar
Encontrar para o nosso amor poder firmar
Meu sonho é no momento te olhar
Olhar para o coração mais rápido pulsar

Meu sonho não é apenas estar com você
Mas com você o melhor da vida viver
Meu sonho não é apenas amar você
Mas amar você te dando muito prazer

Meu sonho é me envolver todo em ti
Em ti alastrar a ternura que há em mim
Meu sonho é me perder no teu frenesi
No frenesi de te amar, que logo há de vir

Meu sonho é dar-te todo o meu amor
Amor que irá te amparar com esplendor
Meu sonho é a tua pele eu transpor
Transpor em prazer pleno e avassalador

Meu sonho é inteiramente você
Você é inteiramente o meu querer
Meu sonho é para sempre te acolher
Acolher para a felicidade te prover 

Meu sonho é no momento te abraçar
Abraçar para o meu calor poder te dar
Meu sonho é simplesmente te alcançar
Alcançar para nunca mais me afastar

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Porque te amar é uma coisa linda. Me aguarde, que estou chegando...2012 é o nosso ano!





Aspas do Autor: Termino o ano com a poesia do meu amor, para que 2012 nasça no berço deste amor que hoje me conduz. Inicio um novo ano, cheio de esperança e com o sorriso no rosto, tendo a certeza de que a vida me reserva coisas boas pela frente.  Mas vou deixar o dia para quando for o dia. Deus encaminha. ELE sabe... Tudo se dará. Quero aqui também anunciar que entrarei de férias e ficarei um tempo sem aqui escrever. Preciso arejar a mente, renovar minha alma, revitalizar meus sonhos e firmar o meu amor. Mas eu volto. E melhor! Me aguardem! No mais, desejo a todos um feliz ano novo. Que seja intenso no amor, na alegria e com felicidade abundante. Até logo mais, se Deus quiser!

A árvore de raiz mais forte

24 de dezembro de 2011




Enquanto caminhavam, o avô o seu netinho olhavam assustados para os estragos que a tempestade da noite passada tinha causado nas cercanias. Passeavam pelo bosque perto do campo e ali viram muitas árvores arrancadas com a força dos ventos. Umas bastante envergadas, seguradas por um pouco de raiz. Viram árvores jovens jogadas a metros e mesmo algumas antigas também foram destroçadas do solo. Poucas resistentes continuaram fincadas no chão, e maioria dessas árvores bem antigas. Poucas jovens permaneceram.

 – Vô, porque algumas árvores foram arrancadas e outras não? O garoto fazia a pergunta enquanto, assombrado, via a destruição no bosque. O avô, muito sorridente, passando a mão na cabeça do netinho, disse com carinho: – Com raiz fraca, não há árvore que resista a tempestades – dizia enquanto mostrava nas mãos uma pequena árvore, toda despedaçada e com as raízes bem finas. – Veja! O netinho viu curioso, a pequenina árvore toda destruída. Ela tinha raízes muito frágeis.

O avô então começou a lhe explicar mais sobre o acontecido ali. Enquanto mostrava-lhe as árvores menores arregaçadas no chão, dizia-lhe: – Veja meu filho, aquelas árvores menores não tiveram tempo de fortalecerem suas raízes. Não foram regadas a tempo de se fortalecerem ao solo. Eram jovens demais.

E depois, mostrou-lhe as árvores médias, que poderiam ter resistido, mas não conseguiram.
– Aquelas árvores quase adultas, deveriam ter resistido, mas não resistiram porque cresceram desordenadas, ou muito apressadas ou muito lentas. Provavelmente nasceram na estação errada ou foram mal regadas pelo tempo. Elas cresceram, mas sem força na raizdisse-lhe isso enquanto mostrava as raízes dessas árvores, bem fracas e desproporcionais ao tamanho da árvore. E completou: – Não basta que a árvore cresça para fora, é preciso que ela também cresça no solo, que se enraíze e fique firme. ­É necessária harmonia no crescimento. O garoto ouvia fascinado o seu avô, embora emocionado com a triste sorte de algumas árvores ali.

Caminharam por um bom tempo até chegarem próximos às poucas árvores resistentes. A maioria estava envergada, quase saindo do solo, mas permaneciam.
 – Estas, mesmo a ponto de serem arrancadas permaneceram, estas têm raízes fortes. Nasceram na época certa e foram regadas com harmonia pelo tempo e pela natureza. O garoto ouviu, mas ele fitou seus olhos em uma grande árvore, mais afastada e solitária, num campo, onde permanecia intacta com seus longos galhos. Era um carvalho de quase 35 metros. As folhas farfalhavam alegres e vívidas. Nem parecia ter sofrido uma tempestade. Parecia mais forte.

– E aquela árvore vô? Está perfeita! O avô então a viu. E sorriu. Aquele carvalho era uma das mais antigas. Tinha mais de cem anos. Era imensa e muito forte. Ele ficou uns minutos observando a beleza e a vida que corria naquele tronco de bonita envergadura. Suspirava ao olhar a doçura firme que nascia pelos galhos e se esparramava pelas folhas. Era uma árvore imponente sim.

– Ah! Aquela árvore tem raízes mais que fortes. São raízes inabaláveis. Ela além de ser forte de natureza, a vida e o tempo a regou com maestria. Cresceu de maneira ordenada e no período adequado, nem muito lento, nem apressado demais. Cresceu no tempo correto. E isto deu a ela, dia após dia, os nutrientes necessários para fortalecer, não apenas seu tronco e seus galhos, mas suas raízes, tão imensas quanto. Dizia com extrema doçura, enquanto envolvia o neto com um cafuné.

O garoto ouvia tudo atento e maravilhado. E então, após alguns minutos, perguntou ao seu avô:  – Que árvore imensa e bonita... Como ela se chama? E nisso ele puxou o avô para se aproximarem mais do imenso carvalho. O avô ficou pensando na pergunta do neto. Ficou a notar por alguns minutos o quanto ela, embora simples, era imponente, o quanto havia vida nas folhas e nos galhos e força na raiz. Atributos que o tempo e a própria natureza haviam lhe dado. Uma árvore que resistia a todas as intempéries. E mesmo após qualquer tempestade, seu caule se tornava mais robusto e suas raízes se aprofundavam mais ainda no solo. Sorriu com extrema brandura. A resposta era óbvia. E falou com firmeza, acariciando os ralos cabelos do neto:

– Aquela árvore, meu querido, se chama Amor!

 
Aspas do Autor: Que o amor seja assim na nossa vida, um sentimento bem regado, e que possa crescer com harmonia, na estação e no ritmo adequado. Que seja verdadeiro e como o carvalho, uma árvore de raiz firme e inabalável. Bem, a minha é. E fica mais forte após qualquer intempérie. E a sua é? Boas festas de fim de ano a todos. Fica aqui o meu sincero e precioso carinho.

Imaginar... Amar

17 de dezembro de 2011




Quando sonhamos, temos esperança.
E quando temos esperança, temos tudo.


  
Imaginamos e somos. Imaginamos e temos. Imaginar é se deixar conduzir por um rio que conflui na verdadeira vida. Sonhar não é mais que isso. E viver é o maior de todos os sonhos. Porque foi imaginado. É excelente exercitar esta magia em criar, em construir caminhos repletos de graça, cheios de adornos sublimes e cores vibrantes. Ao colorir as arestas da mente com nossos mais bonitos sonhos, desejos ternos e finais felizes, tudo fica diferente, tudo ganha um brilho a mais. Tudo acelera e tudo desacelera. O amor se recupera. Brota.

Imaginar é buscar. E quem busca torna real. Porque sonhar é andar de mãos dadas com a esperança. E a esperança preenche o âmago com um deslumbramento incomparável. A sensação é ímpar, porque nos dá tudo. Tudo fica ao alcance. Esperança é a companheira fiel da imaginação. Porque ela é a fada madrinha dos contos de fadas. O segredo da realização é a firmeza de vontade. Não somente, mas também na força do acreditar; na confiança que se espalha pelo salão mais profundo da alma. É como sustentar o espírito num eterno enamorar.

Imaginar é viver em dobro. É como pintar um quadro com as duas mãos. É viver em duas dimensões. É escrever em frente e verso ao mesmo tempo. É correr e não se cansar. Sonhar nos permite viver mais, nos faz atravessar uma película envolta em sensações exclusivas de caráter especial, singelo e altivo. É uma maneira doce de esparramar o corpo em ecos nobre de um amor divino, de sentimentos além, não decifráveis, mas encantadores, que enriquecem a vida.

Sonhar é construir castelos; é ser príncipe ou princesa; é voar ou respirar no fundo do mar. Sonhar é colorir o que nunca existiu; é dar vida ao inanimado; é ter a chave que abre um baú de tesouros. Imaginar tem este poder de tornar, de preencher, de dar vazão aos segredos guardados em caixinhas douradas. Imaginar é realizar. Porque tem querer, tem desejo, tem busca, nos dá uma luz pra guiar nossos passos até enlevos suntuosos, que tornam a vida mais concreta, mais coberta com contentamentos. Tem um poder gratificante, uma força capaz de dar leveza à alma e alastrar o sabor do amor no âmago.

Sonhar nos faz bem, porque acima de tudo é prazeroso. É delicioso imaginar uma série de acontecimentos envoltos a nós; rascunhar momentos e ocasiões para que se façam reais nos corredores da preciosa vida. Imaginar é um sustento ao amor, um sopro que revitaliza o oxigênio do corpo e da mente. É apenas um segredo sussurrado ao vento e deixado nas mãos do nada, para que seja abraçado pela cálida e bondosa energia mãe, o pulsar que permeia as linhas do ambiente ao redor. A vida dá o tom. Porque ela mesma a faz realizar. A faz nascer.

Sonhar é viver. Viver é sonhar. Imaginar é ter. E quando se tem, imagina. E existe. O querer faz a ponte, cria as peças do encaixe, dá os elementos para tornar possível. A firmeza em sonhar é que constrói, é o que une as peças de um quebra-cabeça que só existe na mente, e torna real o que antes era possibilidade. A força da imaginação é que torna a vida mais bela e legítima. É como sonhar em ganhar uma flor da sombra de alguém... E acontecer. É fazer amor fluir de lugares que poucos enxergam, de cantos não convencionais; é deixar escorrer o encanto no mais secreto de alguém; ou nas esquinas menos movimentadas; nos recantos mais miseráveis.

Sonhar é ter amor. E não há nada melhor para imaginar, senão o próprio amor. Tornar verdade é amar. E não há beleza em amar sem imaginar...

 



Aspas do Autor: Sonhar é um ingrediente que dá substância à vida. Desde que não sendo de forma intermitente, a imaginação precisa ser exercitada. E não há um alcance exato. Para quem sonha, o céu não é o limite (risos). Eu sonho. E tenho amor. Imagino o amor a aprendo a amar. Ao amar torno real o que sonho. Porque busco, persisto até o fim, pelos meus. Mais dia ou menos dia eu os realizo. Hoje vivo um bonito sonho... E desse não quero acordar mais (risos).

O ano vinte e cinco

6 de dezembro de 2011




É festa!


Ontem me despedi do ano vinte e cinco e hoje dou boas vindas ao ano vinte e seis da minha simplória vida. É festa! E por este motivo preciso comemorar. Mas farei um brinde ao ano que passou; ao ciclo que se fechou. É exatamente isso. Vou brindar o ano que passou e não o que completei; não o dia de hoje, mas os trezentos e sessenta e cinco dias de ontem. Estranho? Não! Para chegar aos vinte e seis galguei dias intensos repletos de desafios e lições. Desta forma, portanto, um brinde aos vinte e cinco anos, que deixei de ter ontem. Além do mais, o vinte e seis acaba de começar. É o primeiro dia dele. É um bebê que ainda vou ninar muito até fazê-lo crescer. A gente conversa sobre ele ano que vem. Se Deus o assim quiser.

Não queria fazer um balanço, mas deste ano é necessário, por tudo o que vivi. A princípio eu teria inúmeros motivos para dizer que este último ano foi o pior da minha vida. Por quê? Tracei meus caminhos sobre dias de imensa tortura. Nunca minhas fragilidades ficaram tão em evidência. Todas de caráter interno. Sofri um desajuste sentimental absurdo e uma afetação emocional que me abalou por muito tempo. Em suma, o ano todo se configurou numa intensa tempestade pela qual o meu coração passou. Tudo girou em torno de inquietações no amor e em tudo relacionado a sentimentos.

Embora tenha sido difícil e tenha deixado claro meu estado em alguns textos escritos ao longo do ano, nunca dei o braço a torcer. Nunca caí a ponto de nunca levantar. Por mais difícil que foi sendo, nunca achei que seria motivo suficiente para destronar a minha vida. Aos poucos fui levando de maneira natural estas dores. Que a meu ver são intrínsecas a todos. Então, já me peguei em intensas reflexões e com mais clareza pude concluir que este foi um dos melhores, senão o melhor ano da minha vida. Tenho que comemorar o ano que passou porque com ele vivi os dias mais enriquecedores da minha vida.

O ano vinte e cinco foi um ano ímpar. Não apenas no sentido numeral. Foi único porque mesmo diante de tantas angústias soube aproveitar bem o que elas me propuseram. Afirmo categoricamente que o ano foi uma disciplina ferrenha sobre lidar com sentimentos. Não foi fácil sentir-me desprendendo de sentimentos passados, que marcaram e significaram muito pra mim. E, posteriormente, assimilar o sentimento de vazio a se preencher dentro de mim, foi um processo desgastante. Eu me senti derrubado ao chão, muitas vezes. Foi debilitante. Foi como se em cada dia, eu tivesse nascido e morrido. Senti na plenitude. Contudo, nunca padeci. Aprendi.

Eu sou intenso e por vezes navego em tempestade. Isso acentua as ansiedades, os impulsos, a dependência. E não é legal. Iludir-me foi como eu mesmo me derrubar. Então, com mais humildade, fui me conhecendo. E assim enumerei os parâmetros que me fazem sofrer, reconhecendo que às vezes complico demais e fico tentando me esgueirar em fantasias desnecessárias, em querer tornar tudo muito bonito e certo. Quando tudo na verdade segue uma lógica mais natural. As coisas caminham por si só.

Também fui acometido de acontecimentos renovadores, entre eles, o nascimento de um novo sentimento, a vinda de um novo amor. E foi uma grata surpresa. Algo que trouxe vida ao coração. O brilho na alma reavivou com entusiasmo. No meio do caos em que o meu íntimo vivia, o amor surgir foi como uma parte da cura, a arte-final do que era apenas rascunho, o colorir do que estava cinza. Um sentir com firmeza intensa e autêntica. Um sentimento ancorado no interior. Enlaçado no âmago. Com laços verdadeiros. E que por si só, ajustou meus passos e tem encaminhado minha alma num processo muito engrandecedor: aprender a realmente amar. Algo encantador e surpreendente.

O que vivi nesse ano foram muitas aflições e apertos no peito. Porém, tudo foi intensamente recompensador. Foi como mudar de pele. Esvaziei-me. Preenchi-me. Soube extrair das lágrimas, pérolas de aprendizado. E elas hoje brilham no peito, reluzem no meu sorriso e semblante. O que posso confidenciar é que estou me condicionando a sentir mais do que pensar, a ser mais leve, me exigir menos e levar tudo com mais naturalidade possível. Ouvindo mais o coração, alimentando mais a intuição e sendo mais espontâneo, terei mais condição de verdadeiramente expor e conduzir os sentimentos. E assim, aprender fielmente a amar e respeitar os desígnios. E dando tempo ao tempo.

Me atento ao clichê: o aprendizado nunca há de acabar. O ano vinte e seis terá outras gratas surpresas. Disto tenho certeza. Eu pressinto. A expectativa existe, mas vou vivendo dia após dia. Sem pressa. O amanhã deixo pra depois. Viver o agora, o momento presente, é o mais importante. E hoje estou muito melhor que ontem, leve, sereno e mais feliz. Há motivos de sobra. Amo. E é muito lindo amar. Além do mais, o que vejo adiante é bonito... E como!

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Porque Princesa existe...





Aspas do Autor: O ano foi ótimo. Definitivamente! A despeito do que sofri, dou valor imensamente ao que aprendi. Foi um dos anos em que eu mais amadureci. Falo com profunda verdade. Isso soa clichê, mas este ano o aprendizado teve uma tônica diferente, de um caráter formador muito mais profundo à minha alma do que tudo que já pude absorver. Teve um enlevo que transformou positivamente os meus sentimentos. Portanto, há mesmo o que comemorar. Ah! É importante lembrar também que no dia 02 de dezembro agora, eu completei seis anos como escritor de blog. Seis anos que me fizeram evoluir muito a minha escrita, a qual foi também decisiva para lapidar a alma e me tornar melhor. No mais, é isso. Tem pedaço de bolo para todos. Sirvam-se (risos).